Não sei como será meu contato com o resto do mundo enquanto estiver lá e também não estou muito preocupada com isso. Só quero desligar, descansar, me divertir e tirar fotos.
Se der eu posto de lá, senão: até a volta!
Cabelo é um assunto sempre presente entre as mulehres, né? Onde arranjamos tanto para falar disso? No meu caso: quando criança tinha o cabelo liso, liso. Na adolescencia encaracolou de uma maneira que não dá pra acreditar. Uma pena que eu não tenha nenhuma foto nesse computador para postar. Como nunca aceitei os cachos rebeldes apelei para a escova progressiva. Foi a única “intervenção” que tive coragem de fazer até hoje. Nunca pintei, tingi, colori, nada. Eu sempre disse que só iria pintar quando fosse necessário, ou seja, quando os brancos aparecessem.
E não é que, para minha tristeza, eles estão aparecendo COM FREQUÊNCIA? Semana passada arranquei um, até pensei em comentar aqui no blog, mas achei que se eu ignorasse eles iriam deixar de aparecer. Mas não teve jeito, ontem achei mais dois!
Sou super encanada com “idade”. Tá, eu sei, não to tão velha assim, mas depois dos 20 não tem jeito, ela vem chegando cada vez mais rápido. Se no meu aniversário desse ano eu já estava encomendando o creme anti-idade da Natura acho melhor incluir também a tinta para o cabelo.
Bom, agora faltam apenas 5 dias para minhas férias! Ansiedade a flor da pele e cada dia menos tempo para postar, uma pena, pois algumas idéias vão se perdendo. Mas voltarei de férias com muitas histórias pra contar. Pretendo dar uma passada aqui antes de embarcar. Até lá!

Na volta da lua de mel, RecémMarido e eu pegamos um vôo curto, de Londres até Paris para pegarmos o de volta ao Brasil. Eu estava pregada, tínhamos ficado o dia todo no aeroporto e assim que entramos na aeronave eu dormi. Acordei no pouso, tudo balançando, eu sem entender nada. Segundo o MaridoExpertEmSimuladorDeVoo o piloto não conseguiu “segurar” o avião em linha reta por causa do vento e pousamos com uma roda só! Confesso que fiquei meio apreensiva no vôo seguinte, mas foi tudo tranqüilo.
Em 2008 fomos para New York. Fizemos conexão no Canadá (isso mesmo, voamos até o Canadá e depois voltamos para os EUA. A passagem saiu pela metade do preço de um vôo direto!) e do Canadá para os EUA pegamos uma aeronave um pouco menor. Dessa vez eu estava acordada e juro que achei que eu fosse morrer. Entramos em procedimento de pouso e conforme o avião ia descendo só via água ao nosso redor. Íamos descendo, descendo e nada de terra aparecer. De repente tudo começa a balançar, o vento estava MUUUITO forte e dava pra ver que o avião estava fora de controle. Eu já estava fazendo todo tipo de oração, apertava a mão do MaridoLindo tão forte que não sei como não quebrei. Quando achei que estávamos pousando na água, vi a pista! Nunca fiquei tão feliz em sentir o chão.
Nesse momento dava para ouvir todo mundo respirando aliviado, até a aeromoça deu um suspiro quando pegou o microfone.
Essas situações são terríveis quando estamos passando por elas, mas nada como ter histórias de viagem para contar!

Acho engraçado, na verdade até triste, a postura do brasileiro em relação ao próprio país. A maioria das pessoas não tem orgulho do Brasil, ninguém tem um sentimento patriota forte. Vocês já tentaram comprar uma bandeira do Brasil fora do ano de Copa do Mundo? Pois eu já e essa tarefa beira o impossível! Além de ser minúscula, ainda paguei um absurdo pela bandeirinha.
A verdade é que o brasileiro não ama o Brasil, ama apenas a seleção de futebol, não somos patriotas, somos apenas torcedores. E isso é muito triste. Uma das poucas coisas que admiro nos americanos é o amor que eles têm pelos Estados Unidos. Eles têm a bandeira na porta de casa, entrar para o exército é um orgulho e eles sabem cantar o hino nacional, respeitam, colocam a mão no peito, se emocionam. Aqui, cada um sabe cantar o hino do próprio time (e aprendem super cedo!), mas o hino nacional, quem sabe? No máximo cantam no 7 de setembro, que para maioria é apenas mais um feriado.
Fico realmente chateada que o brasileiro só tem orgulho de o ser quando o Brasil está em campo e ai da seleção se não jogar bem. A pressão sobre os jogadores é imensa, pois afinal, eles são os únicos capazes de fazer o brasileiro feliz.