Doando sangue

Já dividi aqui no blog o meu *pavor* em relação à tirar sangue. Mas minha opinião é que a melhor maneira de superar seus medos é enfrentando-os. Por isso, resolvi que iria doar sangue. Pedi apoio moral à minha amiga Carina que já é doadora e fomos juntas hoje cedo.

O processo é bem interessante. Primeiro você passa por uma pessoa que faz algumas perguntas básicas e faz a primeira triagem para ver se você pode doar: pergunta se fuma, se bebeu alcool nas ultimas 24 horas, se tem alguma doença, se está tomando remédio, se está grávida. Essa pessoa mede a pressão, faz um furinho no seu dedo e coleta um pouco de sangue para ver seu tipo sanguineo e se tem algum fator que posso impedir a doação.

Esse exame sendo negativo, você é encaminhado para uma outra entrevista. Essa é um pouco mais detalhada, pergunta sobre qualquer tipo de doença que você ou seu parceiro tenha ou teve, piercings pelo corpo, viagens e lugares que você morou. Se tudo estiver ok você está pronto para doar.

Deita em uma maca, estica o braço e a enfermeira te fura. A duração depende bastante, tem gente que leva 5 minutos, tem gente que leva 15, como tudo na minha vida precisa de um pouco de emoção, eu levei 20 minutos, hahaha. Enquanto eu estava doando umas três pessoas doaram e foram embora e eu ainda lá. Mas tudo bem, o importante é que doei, foi tudo bem e não passei mal.

Só no finalzinho tive um pouco de tontura, mas é normal. Tem uma geladeira cheia de sucos e lanches para você se servir e eles aconselham que você coma.

Gostei muito da experiencia, não fiquei muito nervosa e tudo correu bem. No fim, fui para ajudar alguém e acabei sendo ajudada. Podemos doar a cada quatro meses e se tudo estiver em ordem, pretendo manter as doações.

Ah, e esse era um item da minha lista exatamente para me incentivar a dar o primeiro passo; com certeza funcionou!